Os escritores Enid Blyton, Roald Dahl, Agatha Christie ou Ian Fleming não escaparam à chamada "cultura de cancelamento" nos países anglo-saxónicos. Várias editoras estão a publicar novas edições dos seus livros substituindo termos como “gordo”, “feio” ou “gay”. Tudo em nome do respeito pelas diversas sensibilidades do mundo de hoje. Em Portugal, os editores garantem que o movimento ainda tem pouca expressão.
Questionada pelo Jornal de Negócios sobre a possibilidade, do ponto de vista jurídico, desta realidade se instalar no nosso país, Sílvia Cristóvão (Associada Coordenadora da PARES ADVOGADOS) explicou que, mesmo que a obra já esteja em domínio público, "não pode ser alterada" porque, o que cai em domínio público é "a possibilidade de tirar rendimento económico" dessa mesma obra, não o seu conteúdo.
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